Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla: conheça os sintomas
O dia 30 de agosto é celebrado como o Dia Nacional de Conscientização acerca da Esclerose Múltipla (EM), doença que ainda tem sua causa não definida pela ciência, mas com sintomas que precisam estar no radar da população.
O neurologista frânces Jean Martin Charcot, no ano de 1868, foi o primeiro a descrever a doença como “Esclerose em Placas”.
A Esclerose Múltipla, como a conhecemos hoje, torna o Sistema Nervoso Central (SNC) comprometido e é caracterizada como uma doença desmielinizante, uma vez que ataca a mielina, as camadas lipoproteicas que isolam as fibras nervosas, prejudicando a neurotransmissão. Este processo torna lenta a condução dos impulsos nervosos e acarreta inúmeros sintomas no indivíduo.
Sintomas
Os sintomas da doença são diversos, pois dependem do local que está sendo atacado com as lesões. Inclusive, pode nem haver sintomas ou serem muito brandos, o que dificulta a identificação da doença e a busca por um profissional de saúde.
Por este motivo, é importante a conscientização acerca dos sintomas mais comuns. São eles:
- Fraqueza muscular
- Fadiga
- Desequilíbrio
- Distúrbios visuais
- Alterações cognitivas
- Dificuldade para engolir
- Dificuldade para articular a fala
- Disfunção intestinal e da bexiga
Estes diagnósticos, como já mencionado, podem variar em intensidade e progressão, podendo ser leves, moderados ou intensos ou ainda ocorrer através de surtos ou de maneira lenta. Tudo depende do paciente e do grau de evolução da doença.
Tipos
Os tipos de Esclerose Múltipla variam de acordo com a intensidade e progressão. Vejamos quais são:
- Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR) acontece quando a evolução se dá em surtos de sintomas súbidos, com posterior recuperação total
- Esclerose Múltipla Primária Progressiva (EM PP): o indivíduo não apresenta surtos, porém os sintomas vão acumulando com o passar do tempo
- Esclerose Múltipla Secundária Progressiva: apresenta sintomas lentos e progressivos. Os indivíduos com EMRR podem ter seu quadro evoluído para este tipo de EM.
Diagnóstico Clínico
Por ser uma doença degenerativa, quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, maior é a chance de reduzir as sequelas, surtos e lesões.
O histórico clínico de sintomas do paciente do paciente que possui EM precisa ser confirmado através três exames laboratoriais: a Ressonância Magnética, a Punção Lombar e Potencial Evocado.
Em caso de sintomas, o profissional mais indicado para diagnosticar a Esclerose Múltipla é o neurologista.
Tratamento
Infelizmente ainda não há uma cura para a doença, porém os tratamentos disponíveis buscam reduzir a inflamação e surtos causados pela EM.
Porém, outros recursos podem ajudar o paciente de EM. O acompanhamento médico, uso de remédios, fisioterapia e exercícios físicos, auxiliam o indivíduo portador da EM a se manter mais forte e menos abatido pela doença, garantindo uma vida com a maior qualidade possível.
A EM pode ser controlada. Busque ajuda e não negligencie nenhum tipo de sintoma!
Assessoria Científica Molecular